Maioridade Penal: Desafios e Perspectivas para o Brasil
- Jefferson Firmino Mendes
- 11 de jan. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 20 de out. de 2024
O tema da maioridade penal tem se destacado como um dos mais polêmicos e debatidos no cenário político e ideológico brasileiro contemporâneo. Essa discussão, que envolve críticas, protestos e reflexões intensas, reflete a preocupante situação da violência no país, principalmente no que se refere aos jovens.
Ao longo dos anos, testemunhamos mudanças no conceito de maioridade penal, inicialmente estabelecido aos 21 anos no código civil de 1916. O contexto atual, marcado pela era da informação, nos impulsiona a um amadurecimento mais precoce, considerando o constante bombardeio de informações que enfrentamos diariamente, algo inconcebível em uma época anterior à internet.
Comparando com os Estados Unidos, onde aos 16 anos já é permitido conduzir veículos e o rigor penal na adolescência é significativo em alguns estados, percebemos que a realidade brasileira é distinta, levando em consideração os possíveis benefícios e malefícios da redução da maioridade penal.
Os benefícios estão relacionados à indução à responsabilidade pelos atos e implicações penais. No entanto, os malefícios são evidentes no sistema prisional brasileiro, defasado e superpopuloso, que dificulta a reintegração social.
Diante desse cenário, é responsabilidade do legislativo criar leis que fortaleçam o rigor penal, estabelecendo um sistema prisional equilibrado e auto sustentável. Esse sistema, além de punir, deve oferecer oportunidades de qualificação profissional e educação para os presos.
A implementação dessas medidas requer a atuação do executivo, com o devido monitoramento do judiciário. A busca por soluções eficazes se apresenta como um desafio que, se superado, pode contribuir significativamente para a construção de uma sociedade mais justa e segura para todos.
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