Direitos trabalhistas: o que todo trabalhador precisa saber
- Jefferson Firmino Mendes

- 7 de jan. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 21 de fev. de 2024
Introdução
Os direitos trabalhistas são as garantias e proteções asseguradas ao trabalhador em uma relação de emprego, com o objetivo de garantir a sua dignidade, saúde, segurança e bem-estar.
No Brasil, a legislação trabalhista é regida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que estabelece os direitos e deveres de empregados e empregadores.
Seção 1: Direitos fundamentais
Os direitos fundamentais são os direitos básicos que todo trabalhador deve ter, independentemente do tipo de contrato de trabalho ou do setor da economia em que atua.
Alguns exemplos de direitos fundamentais são:
Registro em carteira de trabalho: o empregador é obrigado a registrar o trabalhador em sua carteira de trabalho, no prazo de 48 horas após a admissão.
Folha de pagamento: o empregador é obrigado a fornecer ao trabalhador, mensalmente, uma folha de pagamento, contendo todas as informações sobre a sua remuneração.
Salário mínimo: o salário mínimo é o valor mínimo que o trabalhador deve receber, por dia ou por hora de trabalho.
Férias: o trabalhador tem direito a férias remuneradas, de 30 dias corridos, após 12 meses de trabalho.
13º salário: o trabalhador tem direito a receber o 13º salário, que corresponde a um salário a mais, pago no final do ano.
Seção 2: Direitos específicos
Além dos direitos fundamentais, existem também direitos específicos, que podem variar de acordo com o tipo de contrato de trabalho ou do setor da economia em que atua.
Alguns exemplos de direitos específicos são:
Auxílio-transporte: o empregador é obrigado a fornecer ao trabalhador auxílio-transporte, caso ele precise utilizar transporte público para se deslocar até o trabalho.
Folgas remuneradas: o trabalhador tem direito a folgas remuneradas, como férias coletivas, feriados e folgas compensatórias.
Horas extras: o trabalhador tem direito a receber horas extras, caso ele trabalhe além da jornada normal de trabalho.
Adicional noturno: o trabalhador que trabalha no período noturno tem direito a receber um adicional sobre o seu salário.
Estabilidade: o trabalhador tem direito a estabilidade, em alguns casos, como por exemplo, durante a gravidez, após a adoção de uma criança ou após retornar de licença-maternidade ou licença-paternidade.
Seção 3: Direitos coletivos
Além dos direitos individuais, os trabalhadores também têm direito a direitos coletivos, que são aqueles que são conquistados por meio de negociações entre sindicatos e empregadores.
Alguns exemplos de direitos coletivos são:
Piso salarial: o piso salarial é o valor mínimo que os trabalhadores de uma determinada categoria profissional devem receber.
Convenção coletiva de trabalho: a convenção coletiva de trabalho é um acordo entre sindicatos e empregadores que estabelece regras trabalhistas específicas para uma determinada categoria profissional.
Acordo coletivo de trabalho: o acordo coletivo de trabalho é um acordo entre sindicatos e empregadores que estabelece regras trabalhistas específicas para uma determinada empresa ou unidade de produção.
Conclusão
Os direitos trabalhistas são importantes para garantir a dignidade, saúde, segurança e bem-estar dos trabalhadores.
É importante que os trabalhadores conheçam seus direitos, para que possam exercê-los e evitar abusos por parte dos empregadores.
Exemplos práticos
A seguir, são apresentados alguns exemplos práticos de como os direitos trabalhistas podem ser aplicados no dia a dia:
Um trabalhador que foi contratado sem registro em carteira de trabalho pode recorrer à Justiça do Trabalho para que o empregador regularize sua situação.
Um trabalhador que não recebeu o seu salário no prazo correto pode reclamar junto ao sindicato ou à Justiça do Trabalho.
Um trabalhador que foi demitido sem justa causa tem direito ao seguro-desemprego, que é um benefício que ajuda a garantir o sustento do trabalhador durante o período de desemprego.
É importante que os trabalhadores estejam cientes dos seus direitos trabalhistas, para que possam exercê-los e evitar abusos por parte dos empregadores.




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